Chiclete é feito de quê?
Chiclete é feito de quê?


Chiclete é feito de quê? É controversa a data exata em que os humanos adquiriram o costume de mastigar chiclete. O certo é que o homem começou a mascar resinas na antiguidade. Há registros históricos de que vários povos da Antiguidade já tinham esse hábito.

Como os gregos na Europa, nas Américas o costume também era comum entre os astecas e maias.

Se você é curioso, assim como eu, então, leia o artigo até o final.

Faça isso para descobrir coisas superinteressantes sobre o chiclete.

Chiclete é feito de quê? Essa resina os nativos chamavam de chiclete


Alguns escritores sustentam que esse costume de mastigar essas iguarias manifestou-se primeiramente nos indígenas da Guatemala.

Eles mastigavam uma resina retirada de uma planta chamada de chicle com o propósito de ativar a salivação.

Outros escritores garantem que o costume de mastigar gomas foi obra dos Maias, no México.

Essas pessoas mascavam resinas conseguidas de uma látice que fluía através de fendas de uma planta denominada de Sapota zapotilla.

O costume mais tarde viria a ser incorporado no hábito dos Astecas.

Na Grécia antiga, era bastante comum o hábito de mascar essa substância derivada da árvore Sapota zapotilla.

Os gregos a usavam o chiclete para higienização bucal.

No ano de 1860, Antonio López de Santa Anna era presidente e general mexicano exilado nos Estados Unidos.

Ele levou para Thomas Adams Jr., um fotógrafo e inventor nova-iorquino, uma resina cremosa, o precursor do chiclete.

A ideia da dupla era desenvolver uma alternativa para a borracha, porém, as tentativas de vulcanizá-la não obtiveram sucesso.

Até que em 1859 a primeira goma de mascar foi feita, após Thomas observar uma menina comprar goma de mascar.

Essa goma era feita com cera de parafina, Thomas, então, lembrou que, no México, os indígenas mastigavam algo semelhante.

Surgiu daí a ideia de comercializar o chiclete como goma de mascar.

Chiclete é feito de quê? Primeiro lote


Thomas fabricou o primeiro lote de chicletes em formato de bola, aromatizando as resinas naturais com extrato de alcaçuz.

Depois que o fabrico de chiclete tornou-se um sucesso, Thomas abriu várias fábricas para atender a demanda crescente dos consumidores.

Mais tarde Thomas, melhorou o sabor, acrescentando um pouco de licor, que agradou aos seus clientes americanos.

Industrialmente, a produção do chiclete iniciou-se em 1872, quando o norte-americano Thomas iniciou a venda de pedaços de cera parafinada com alcaçuz.

No Brasil o chiclete é feito de quê?


No Brasil, a fabricação e a venda de chiclete como produto iniciou-se em 1945.

Natal foi a primeira cidade brasileira a conhecer o produto, e naturalmente, também foi a primeira cidade consumidora.

As duas grandes guerras mundiais, principalmente a segunda, contribuíram para o aumento da popularidade do produto.

Esse crescimento não só nos EUA, mas também por todo o mundo.

A goma era tida como terapia relaxante para aliviar o estresse diário de que as pessoas eram e são vítimas.

No campo de batalha, ele era utilizado para evitar o congelamento do maxilar dos soldados durante as emboscadas noturnas.

Com o aumento do seu consumo, os fabricantes tiveram de procurar novos produtos que substituíssem as resinas naturais.

O motivo para essa procura foi a redução do custo de fabricação, já que a resina natural havia se tornado muito cara.

As resinas naturais foram substituídas por substâncias sintetizadas a partir do refino do petróleo.

Assim, acabaram surgindo novos tipos (sem açúcar, com novas cores, novos sabores, novos formatos, etc.) e novas marcas.

A partir da década de 1960, surgiram os primeiros chicletes sem açúcar.

Segundo os fabricantes, além de diminuírem os riscos de cáries, ajudam a manter os dentes limpos.

Isso porque o chiclete estimula a produção de saliva, que remove partículas de alimentos.

Com ou sem açúcar, é bom tomar alguns cuidados com essa guloseima.

Crianças pequenas que engolem a goma correm o risco de ter as vias aéreas bloqueadas ou de ter interrompido o fluxo intestinal.

Outro problema detectado pelas autoridades de saúde é mascar chiclete em jejum.

Isso porque a mastigação estimula desnecessariamente a produção de enzimas gástricas, o que pode provocar problemas estomacais.

Como é feito o chiclete?


A receita é descomplicada.

A base consiste de uma goma que dará a firmeza ao doce. 

Esse é o elemento essencial.

Ela é artificial, fabricada a partir de inúmeros produtos originados no petróleo.

Além dessa substância básica, existem ainda adição de sacaroses, glicoses, correntes e aromatizantes artificiais.

O açúcar ideal para ser utilizado nessa função é do tipo confeiteiro.

O xarope de glicose tem a função de deixar a massa grudenta e agradável.

A massa resultante do processo é liquefeita a 90 ºC, e os ingredientes da massa são homogeneizados nos misturadores.

Esses misturadores têm capacidade para trabalhar com até 1000 kg de massa, que ficam nesses locais por até meia hora.

A próxima etapa é dar forma à massa


Nessa ocasião, os Chicletes pré-prontos são forçados a saírem da máquina.

Os chicletes que têm forma de pastilhas são dispostos em mantas com diversas unidades unidas umas nas outras.

Se a guloseima for daquelas que tem recheio líquido, geralmente, este é produzido a partir de xaropes de glicose e aromatizado artificialmente.

É na etapa chamada de extrusão que o recheio líquido é colocado no chiclete.

Extrusão é a passagem forçada, através de um orifício, para que o produto adquira uma forma alongada ou filamentosa.

À medida que a goma vai passando, um equipamento injeta líquido no centro do produto antes dela sair pelo orifício.

Após o chiclete deixar a extrusora, o produto ainda está quente, molengo e difícil de ser cortado.

O próximo passo é resfriar a mistura


Primeiramente, o chiclete fica parado, em bandejas, descansando por um período que pode atingir até algumas horas.

Na próxima etapa, o produto vai para uma sala para ser resfriado.

Nesse processo, o produto permanece numa temperatura próxima de cerca de 15ºC, por um tempo de até 24 horas.

Outro método semelhante muito usado é deixar o produto por apenas 15 minutos e num período de 5ºC.

Depois de esperar numa geladeira, aí sim, o chiclete pode ser cortado sem grudar ou perder o formato.

Alguns tipos de chicletes recebem uma polvilhada de açúcar de confeiteiro para retirar um pouco mais do grude.

Na etapa de corte alguns produtores usam um tipo de grade, outros usam lâminas de corte.

Alguns chicletes apresentam uma casquinha mais dura no exterior


É nessa fase que o chiclete recebe esse revestimento.

Após a etapa de corte, os produtos seguem para a estação de drageamento.

As pastilhas permanecem por até seis horas em um grande caldeirão com pás girando.

Ao passo que um sistema de tubulação vai aplicando as doses de um xarope.

Geralmente esse xarope é composto de açúcar e amido que, depois da secagem, forma uma camada exterior quebradiça e doce.

No final de todo o processo de esticar e puxar, só falta colocar o produto nas embalagens.

Hoje, esse processo todo, nas grandes empresas manufatureiras é, em grande parte, ou totalmente automatizado.

Um equipamento vai cortando as folhas de embalagem ao passo que outro equipamento joga o doce para dentro.

Por fim, uma outra máquina fecha tudo, em um processo absurdamente rápido que nem dá pra ver.

Nesse ritmo, é possível produzir cerca de mil peças por minuto!

Chiclete é feito de quê?


Como pudemos ver ao longo do artigo, a receita do chiclete é bem simples.

A massa base, a borracha que produz a consistência do produto é o ingrediente principal.

No início, o chiclete era feito de uma substância que vinha da resina de uma planta.

Na atualidade o chiclete é feito a partir de várias substâncias sintéticas derivadas do petróleo, como a parafina.

Além desta, existem porções menores de açúcar ou adoçante, xarope de glicose, corantes e aromatizantes.

E aí, caro leitor, gostou do nosso artigo? Se sim, compartilhe. Se manifeste nos comentários!